ARTIGOS DE SEXUALIDADE - PARTE 
                II - (17/02/03)  | 
		 
         
          
        
		 
        	
				
				 
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                                A SEXUALIDADE FEMININA  ANTES E DURANTE A INFIDELIDADE 
								CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
								 Dra. Jaqueline Brendler
								 *- Ginecologista e Obstetra pelo Conselho Federal de Medicina e pela FEBRASGO**(Federação Brasileira das sociedades de Ginecologia e Obstetrícia ).- Qualificação para o exercício da terapia sexual  pela  SBRASH**  (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana ).- Vice-Presidente da Região Sul da  SBRASH** de 1999-2003. -Membro da Comissão Nacional Especializada em Sexologia  da   FEBRASGO* de 1998 -2001. - Integrante do grupo multidisciplinar de Direitos Sexuais e Reprodutivos da FEBRASGO.
								 Tradução do artigo publicado em SEXOLOGIES - Revue Europénne de Sexologie Médicale / European Journal of Medical Sexology Octobre-DECEMBRE 2001 VOL X- N° 38 , 10-16
								
  
								A sexualidade disfuncional pode estar relacionada a muitos  fatores. Estes podem  envolver unicamente a pessoa disfuncional mas também podem estar relacionadas a sexualidade do parceiro  ou a dinâmica do relacionamento.  Nesse estudo foram analisadas mulheres sexualmente disfuncionais que por um  período da vida foram infiéis ou seja aqui há um terceiro elemento . Sabemos que ainda hoje as mulheres são educadas de modo muito diferente dos homens principalmente no que se refere a sexualidade. Elas são  ensinadas a  associar sexo à afeto . Como fica a associação de sexo e afeto quando as mulheres disfuncionais traem ? O afeto é um pré-requisito  para que o sexo extramarital aconteça ? Nosso estudo  analisa o casal oficial, os tipos de relacionamentos extraconjugais, os principais sentimentos em relação ao amante e a sexualidade feminina.
								
  
								INTRODUÇÃO:
								
  
								A infidelidade é um tema complexo. Mulheres infiéis tendem a ser mais emocionalmente insatisfeitas  com seus casamentos procurando satisfação emocional fora ao passo que homens tendem a ser mais felizes em seus casamentos e quando infiéis procuram satisfação sexual em qualquer lugar ( 3 ). A maioria da literatura sobre infidelidade aborda as motivações da pessoa que foi infiel e as repercussões dos affairs sobre o parceiro  fiel ( 2, 3 ) bem como o impacto sobre a continuidade dos casamentos ( 1 ) .  A  freqüência em que a infidelidade ocorre na população  varia de 22.7 à 11.6 %, respectivamente em homens e mulheres ( 4 ) . Mais raros ainda são os estudos sobre a sexualidade das mulheres que foram infiéis e os sentimentos  em relação ao amante.  A maioria das mulheres consegue ter sexo sem envolvimento afetivo ? O envolvimento afetivo com os amantes  ajuda as mulheres disfuncionais infiéis a se tornaram saudáveis sexualmente ? A nossa pequena amostra pode servir de base para futuras pesquisas. 
								
  
								OBJETIVO: Descrever  e  discutir a  sexualidade feminina, o vínculo oficial e o relacionamento extraconjugal,  em 11% das mulheres que foram infiéis em uma amostra de  200 mulheres disfuncionais consecutivas que relataram  de sua livre e espontânea vontade a infidelidade durante a terapia sexual.
								
  
								METODOLOGIA DO TRABALHO: Durante a terapia sexual o casal faz 1 ou 2 consultas individuais no início do tratamento. O objetivo dessas consultas é propiciar a privacidade necessária para que sejam entendidos aspectos individuais importantes da infância, da adolescência, de suas vidas anteriores ao relacionamento atual como também  percepções individuais sobre o mesmo. As revelações da(s ) infidelidade(s)  foram espontâneas e aconteceram na ausência do  parceiro oficial e foram elaborados nessas 1 ou 2 sessões individuais. Elas revelaram que foram infiéis porque tiveram, ou pelo menos tentaram intercurso vaginal ( coito), com um parceiro extraconjugal.
								
  
								Essas mulheres disfuncionais foram analisadas baseados na avaliação retrospectiva da sua sexualidade 'antes' e 'durante' a infidelidade. O objetivo principal desses casais era resolver a sexualidade disfuncional . 
								
  
								RESULTADOS: O tipo de disfunção sexual que motivou a terapia sexual foi desejo sexual hipoativo e anorgasmia situacional em 31.82 %,  anorgasmia primária em 27.27%, anorgasmia secundária e do tipo coital  em 4.55%. Elas não faziam uso de medicações e não havia apresentavam doenças.
								
  
								A idade média  dessas mulheres disfuncionais foi 34 anos , variando de  21 a 49 anos. Quanto a instrução elas tinham o 3º grau completo em 40.91 %. O 3º grau incompleto e o 2º grau completo foi referido por 27.27% delas. Apenas 4.54% tinha o primeiro grau incompleto. Quanto a ocupação em 59.09% trabalhavam fora do lar. A incidência de 18.18% foi encontrada nos grupos que trabalhava e estudava e naquelas que se ocupavam do lar. Somente 4.55% delas apenas estudavam. 
								
  
								A iniciação sexual  ocorreu em média aos 18 anos . Quanto ao número de filhos vivos , 50% não possuía filho, 36.36 % tinham dois, 9.09%  tinham um e 4.55% delas tinham 3 filhos. 
								
  
								Quanto ao parceiro oficial a sua média de idade foi 38 anos, variando de 23 à 52 anos. Eles em 59.09% não possuíam disfunção sexual contudo 22.73% deles tinham ejaculação precoce, 13.64% disfunção erétil e 4.55% ejaculação retardada. A duração média do relacionamento oficial era 11 anos, variando de 3 à 360 meses.
								
  
								Os parceiros oficiais em 63.64% não sabiam da infidelidade. Eles tinham conhecimento da infidelidade em 36.36% pois em 18.18%  elas contaram após terem sido forçadas ou com a intenção de agredi-los , em  13.64% souberam por outra fonte e 4.55% deles deduziu através do comportamento dela . Entre as mulheres 27.27% relataram que  tinham conhecimento consciente que eles foram infiéis antes delas , embora muito mais mulheres suspeitassem da infidelidade do parceiro oficial. 
								
  
								Segundo a percepção  dessas mulheres os relacionamentos diádicos eram conflituosos em 86.6% anteriormente a traição.
								
  
								Os motivos delas para a   existência  de conflito  conjugal:
								
  
								1.Desaprovavam  o comportamento não sexual do parceiro oficial : ligação imatura com a família de origem,  maneira autoritária de lidar com o dinheiro e com poder sobre ela , falta de crescimento pessoal, pouca demonstração de afeto,  dificuldade de lidar com  a renda superior delas, provocavam muitas brigas entre o casal, as humilhavam, faziam explícita queixa verbal e de repetição sobre a disfunção sexual delas,  não se comprometem com o relacionamento ,  chegar tarde em casa,  sair sozinho e terem sido infiéis. 
								
  
								2. Insatisfação  em relação a sexualidade deles:  vai além do simples desempenho sexual o que inclui poucas carícias antes e durante o coito, inexperiência sexual, timidez sexual, 'conservador' no sexo,  desaprovação e críticas  as inovações delas . 
								
  
								Associada a esse conflito conjugal prévio o fato delas terem iniciado um relacionamento extraconjugal e de estarem vivendo uma outra relação fez com que houvesse um maior questionamento sobre o vínculo oficial o que o tornou ainda difícil em 57.89 %. Em apenas 13.63% a infidelidade e suas conseqüências foi a maior  responsável pela piora do vínculo oficial pois nesses casos havia anteriormente uma boa relação diádica ( conjugal) .
								
  
								Elas relataram 3 tipos de relacionamentos extraconjugais, os de longa duração, 1 caso de longa duração e outros de curta duração e uma minoria revelou somente casos de curta duração.
								
  
								Elas em 72.72% relatam ter a infidelidade consistido de caso de 'longa duração'. A duração média da infidelidade de casos de 'longa duração'  foi 10 meses , variando de 6 á.60 meses. Um caso de longa duração foi relatado por 86.36% delas, 2 casos por 9.09% e 3 casos por 4.55%. Outras em 22.72% mencionou um caso de 'longa duração' e  outras episódios de infidelidade de 'curta duração', nos qual predominava basicamente  o desejo por sexo. Quanto a infidelidade de curta duração 3 mulheres tiveram 1 parceiro, 1 mulher teve 3 parceiros e outra 4 parceiros. 
								
  
								Elas mencionaram que o sentimento mais  importante em relação ao amante era paixão em 59.09%, atração ou desejo sexual em 18.18%; 9.09% delas disse que sentia atração e queria  testar a sexualidade  e outras era a obsessão que predominava; 4.55% falaram em curiosidade e atração. 
								
  
								O amante era saudável sexualmente em 86.36 % ; somente 2 eram solteiros e 81.82% deles eram comprometidos.
								
  
								Os parceiros não oficiais em 22.73% eram  colegas de trabalho ou conhecidos, 13.64% eram médicos, 9.09% eram amigos e colegas da escola ou universidade, 4.55% eram  vizinho, ex-namorado, sócio do mesmo clube, amiga do mesmo sexo ( homossexual) , e  não foi revelado.
								
  
								Elas contaram que a disfunção persistia com o amante em 63.64% e eram saudáveis sexualmente em 36.36%. 
								
  
								As mulheres usaram contracepção com os amantes ? Definitivamente a contracepção não foi usada por 8 mulheres. Sobre os motivos para não usar,  3 não explicaram , uma mulher tinha uma mulher como amante, uma não usou porque o seu marido tinha sido vasectomizado, uma tinha 49 anos e 2 engravidaram dos amantes. 
								
  
								DISCUSSÃO:  É objetivo da nossa pesquisa discutir se houve ou não mudanças na sexualidade dessas mulheres durante o relacionamento extraconjugal  e assim de certa maneira avaliar fatores pessoais ,  interpessoais e interrelacionais. 
								
  
								O motivo principal da consulta em terapia sexual foi a sexualidade disfuncional e não a infidelidade .  A média  de sexo extramarital relatada por Wiederman para mulher que está na década dos trinta foi 14.2 % (4) e nas mulheres disfuncionais a incidência de infidelidade foi 11%.As mulheres que tem disfunção sexual são mais confiáveis do que as mulheres americanas ? A baixa auto-estima contribuiu para a média encontrada em mulheres com disfunção sexual ?
								
  
								Em todas as 22 mulheres o casamento foi mantido apesar de 36.36% dos parceiros terem conhecimento consciente da traição delas. O impacto da infidelidade sobre a continuidade dos casamentos não pode ser avaliado no momento da terapia pois os casais que tiveram seus casamentos desfeitos não fazem parte dessa amostra. O conhecimento consciente do cônjuge sobre a infidelidade é relatada na estatística  de 89%, isto é  maior do que a encontrada no meu  estudo, talvez porque a pesquisa foi feita entre terapeutas  que lidavam unicamente com o tema infidelidade (1) , sem distinção entre homens e mulheres e sem incluir mulheres sexualmente disfuncionais. Elas relataram ter consciência da infidelidade deles anterior a delas em 27.27% embora outras mulheres suspeitassem sobre infidelidade. No estudo de  Wiederman para homens e mulheres acima da idade de 40 anos não há diferença de gênero no relato de experiência de tempo de vida com sexo extramarital e a média para homem que está na década dos 30 anos foi  14.3% (4)  que é mais baixa do que a relatada pelas mulheres disfuncionais sobre seus parceiros oficiais. Os parceiros brasileiros que estão comprometidos com mulheres disfuncionais são mais infiéis que os homens americanos? A existência da disfunção sexual na mulher é uma causa da infidelidade masculina ? Quais são as explicações para uma alta média de infidelidade do parceiro oficial brasileiro ? Uma resposta pode ser  a alta incidência de disfunção sexual nesses homens. È a infidelidade do homem brasileiro motivado pela maior incidência de disfunção sexual encontrada ? Este poderá ser um bom tópico para futuras pesquisas.
								
  
								Vários maridos  disseram  que o fato deles terem sido infiéis primeiro minimizava a infidelidade delas pois era "reacional" as suas atitudes. O pensamento desses parceiros é uma explicação   favorável a manutenção dos relacionamentos que ocorreu nesses casais. Quanto as restantes 9.09% dos parceiros  que não admitiram  terem anteriormente sido infiéis, quais os motivos que facilitaram a 'não cobrança' da infidelidade delas,  a ponto de  possibilitar a continuidade da relação ?  Segundo elas uma suspeitada infidelidade não assumida por eles mas denunciada pelo comportamento  deles  de não assumir a relação que existia em média há 11 anos,  não as apresentando como esposa ou falando que eram solteiros , de chegar tarde em casa, de sair sozinho à noite.
								
  
								Essas mulheres disfuncionais são de população de adulta jovem que recebeu  uma educação tradicional na qual o afeto era um pré- requisito para o sexo . A  imagem do sexo ficou vinculada  a pecado, sujeira e  sofrimento ou seja  valores   repressivos . Eu tenho certeza que 8 mulheres desta amostra não usaram contracepção com os amantes mas é possível que o número seja maior porque este é um estudo retrospectivo. Outra razão é que  o principal motivo do casal durante a terapia sexual foi tornar a sexualidade saudável e não a discutir a infidelidade. Duas mulheres engravidaram dos amantes e fizeram aborto. Por que essas mulheres não fizeram anticoncepção ? Poderia os sentimentos em relação ao amante estarem envolvidos ?
								
  
								Quando estudamos os tipos de relacionamentos extraconjugais que  as mulheres  tornaram-se envolvidas verificamos que a maioria delas teve um único caso de longa duração  cuja média foi 10 meses, variando de 6 a 60 meses.  Essa média de duração do sexo fora de casa  fala a favor de  haver envolvimento afetivo com o amante.  Uma minoria nessa  amostra, 4.55%,  teve  somente casos de curta duração onde o sexo por si só era o ingrediente principal.
								
  
								Nessas mulheres disfuncionais, durante o exercício da sexualidade com os amantes, não houve junção sexo e afeto capaz de facilitar uma boa sexualidade. Não somente o sentimento principal em relação ao amante  como também  a sexualidade do amante que foi relatada como sendo mais saudável que a do parceiro oficial não ajudaram a maioria dessas mulheres a melhorar a sua sexualidade disfuncional. 
								
  
								Em todo relacionamento  extra-oficial pode haver sentimentos inconscientes  e conscientes punitivos que boicotem o exercício pleno de sexualidade. Qual a provável explicação para eles não terem sido apontados espontaneamente pelas pacientes ?  A infidelidade fazia parte do passado dessas mulheres,  que vieram a terapia com o parceiro oficial para tornar saudável a sexualidade disfuncional, é compreensível  que  os sentimentos que tenham ficado mais intensamente registrados em relação ao amante tenha sido os mais positivos, como paixão, atração  e desejo sexual o que justifica terem sido os mais relatados. 
								
  
								Uma vez que os sentimentos em relação ao amante eram intensos para maioria das mulheres da amostra, se a sexualidade feminina se tornasse saudável com o amante , que ocorreu em  36.36% delas,  o curso da história do vínculo oficial e do clandestino seriam diferentes ? Isto é um tema interessante pois nessa amostra o amante era comprometido em 81.82 %. e em inúmeras situações elas relataram perceber o parceiro extraconjugal exclusivamente  no papel de amante, aquele que é ' bom de cama ' e que está disponível para ' qualquer fantasia ' que é ' livre sexualmente ' o que impede a formação de um vínculo oficial e talvez ajude a manter a sexualidade disfuncional. Devemos nos questionar sobre os papéis sexuais atribuídos ao parceiro oficial e aos amantes ? Eles são diferentes se as pessoas são disfuncionais ou não ?
								
  
								Devemos nos questionar sobre os motivos pelo quais as pessoas, homens e mulheres casam   e pelos quais decidem permanecer juntos apesar da infidelidade. 
								
  
								Com o parceiro oficial existia um relação diádica muita desgastada e conflituosa o que inexistia  com o amante e mesmo assim a disfunção sexual se manteve na maioria das mulheres no exercício da sexualidade extraconjugal .  Se  fatores interpessoais e interrelacionais  o que inclui os  sentimentos em relação ao parceiro oficial e ao amante fossem os mais importantes na gênese dessas disfunções sexuais femininas as mulheres teriam se tornado sexualmente saudáveis com os amantes, pois 59.09% relatou que o sentimento principal em relação ao amante era paixão e em era 18.18%  atração e desejo sexual . 
								
  
								Diferença importante entre os parceiros oficiais e os amantes foi a incidência encontrada de disfunção sexual que nos  primeiros era 41.01% e nos amantes 13.64%,  além da queixa delas de insatisfação  sobre o comportamento sexual geral do parceiro oficial. Contudo a sexualidade saudável do amante não ajudou a maioria dessas mulheres a superar a disfunção sexual. Esse   fator interrelacional  também não foi  suficientemente  capaz de influenciar positivamente a sexualidade feminina disfuncional. 
								
  
								Durante a terapia sexual foram trabalhados na linha comportamental cognitiva e na linha sistêmica a existência de  inúmeras associações internalizadas nessas mulheres  vinculando sexo a pecado, sacanagem, dor e sofrimento. A prática da masturbação era um tabu para essas mulheres. Todos esses valores sexuais negativos ,  a separação entre sexo e afeto e o papel internalizado do amante   podem  ter contribuído para  que as variáveis  pessoais fossem os mais importantes na manutenção das disfunções sexuais.  
								
  
								CONCLUSÕES PRINCIPAIS: 
								
  
								Os fatores pessoais envolvidos  mostraram-se  mais importantes na perpetuação da disfunção sexual  do que interpessoais e interrelacionais. Todos os  valores sexuais negativos ,  a separação entre sexo e afeto e o papel internalizado do amante   podem  ter contribuído para  que as variáveis  pessoais fossem os mais importantes na manutenção das disfunções sexuais pois em 63.64% das mulheres a disfunção sexual se manteve com o amante . Contudo merecem estudo as variáveis que podem ter motivado em 36.36 % delas uma sexualidade satisfatória com o amante.
								
  
								A infidelidade não foi a  motivadora inicial dos conflitos conjugais pois eles já existiam previamente em  86.6 % mas foi um dos fatores que contribui para a  piora  do vínculo conjugal em  57.89% dos casais .
								
  
								A maioria da mulheres infiéis dessa amostra,  além do envolvimento sexual,  têm envolvimento afetivo com o amante sendo que a paixão foi relatada por 59.09% delas.
								
  
								O  sentimento em relação ao parceiro não oficial foi um pré-requisito para  de  ter sexo mas não permitiu usufruir  a sexualidade de uma maneira prazerosa. . 
								
  
								REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
								
  
								1.	Charny Israel W, Parnass Sivan (1995) The impact of extramarital relationships on the continuation of marriages. Journal of Sex & Marital Therapy; 21; 2: 100-115.
								
  
								2.	Levine Stephen B  (1998) Extramarital sexual affairs. Journal of Sex & Marital Therapy; 24;3: 207-216.
								
  
								3.	Silverstein Judith L ( 1998 )Countertransference in marital therapy for infidelity. Journal of Sex & Marital therapy; 24;4: 293-301.
								
  								
								4.  Wiederman Michael W ( 1997 ) Extramarital sex: prevalence and correlates in a National Survey. Journal of Sex Research; 34; 2:167-174.
								
  
								Tradução do artigo publicado em SEXOLOGIES - Revue Europénne de Sexologie Médicale /   European Journal of Medical Sexology Octobre-DECEMBRE 2001 VOL X- N° 38 , 10-16. | 
								 
								 
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